quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

When did your heart go missing ?

Dias passaram e ficaram mais próximos. "Tá um sol do inferno, topa sair e tomar um sorvete Laura ?". Realmente o sol era bem complicado, era seu vilão. Messenger, youtube, fotos sem noção ou (sempre) com alguma piadinha interna ... era assim suas tardes agora.

Sentia falta de outra pessoa também. Fazia muita falta. O pouco tempo que tinham era a noite, mas ele gostava de jogar bola com os amigos, tocar, ver tv.
O contato voltou mais cedo que imaginava e logo tudo se ajeitou, e puderam ficar juntos. Os pais dele gostaram dela e vice-versa. Eles se viam uma vez a cada 15 dias e foi assim até ele se mudar pra São Paulo. Onde, anos depois, se casaram e construíram uma família, trabalhavam e cuidavam da casa. FIM

Ops, acho que esse é final de outra história. A história de Laura e Augusto fora complemtanete diferente. Vamos retomar de onde ainda é realidade.
O contato voltou mais cedo do que imaginava e quase tudo se ajeitou exceto pelo fato dela ainda gostar de alguém que não teria chances, mas se conformou porque ele disse "nunca vou me afastar de você, é minha melhor amiga". Amiga, isso é um bom sinal! Ele ainda gosta de mim, como amiga tudo bem, mas gosta! Concordo, ele gostava. Dias passaram, conversas demoradas, eles mal viam a hora do sol se por e anunciar a chegada da noite porque sabiam que um estaria lá esperando o outro. E naquele momemto era como saciar uma sede, saciar uma vontade arrebatadora. A chegada do sábado era aguardada desde segunda-feira, pois era sábado que eles ficavam até tarde na internet, duas, três, quatro horas da manhã. Mas domingo não era assim tão combinado. Acordavam tarde, mal se falavam, ela ia sair, ele também e só iam conversar a noite. Mas mesmo assim, era bom.

Um tempo passou, a vontade de se conhecer estava ficando doentia já e não sabiam quando isso ia acontecer mas combinavam como se fosse na semana seguinte. As vezes ligavam pro outro, ouvir a voz sempre é bom, nos faz sentir próximos e seguros da decisão. Mas nem sempre é conforme o plano. No natal, combinavam de ligar. Eram muitas mensagens de texto também, principalmente quando havia algum dia que sabiam que iam se falar a noite. As horas demoravam a passar, encontrava conforto num livro bom, numa música boa que a fizesse esquecer por um instatnte quem era.
Isso já era outro estágio de sua vida. Agora com 17 anos, Laura sentia uma vontade de crescer, de ser mais responsável, de ser grande. Idealizou isso e sem perceber, tornou-se assim. Era uma boa amiga, era amável, sorridente, divertida, gostava de conversar, sair, ajudar os amigos, cantar com eles. Influenciu sua melhor amiga a ouvir Strokes (sua banda preferida até hoje), e seu amigo a ouvir Muse (outra banda preferida) e sua outra amiga a ouvir The Veronicas (faz tempo que não escuta). Confesso-lhes, pra quem conheceu Laura sabe bem o que estou relatando, sua mudança fora extraodinariamente rápida, sentia-se bem assim, era assim que ia ser. Era assim que sempre quis ser, e foi assim que Augusto a conheceu. E assim que a saudade bateu com mais força e marcou o início de algo maior.

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