sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Away from me



Ausente há dias. Tive compreensíveis motivos para me afastar daqui, peço desculpas à quem lê os posts. Hoje eu percebi motivo para meus recentes comportamentos. Após escrever uma história como a anterior, vale dizer que ela foi real e relatei com o mais fiel detalhamento encontrado.

Histórias assim são, na realidade, frequentes, por mais que tentamos fugir de tudo que nos prenda, que nos machuque, é algo normal, é do ser humano. Todos já sentimos algo parecido, todos já amamos, mesmo que por um segundo, alguém.

Can you forgive me for trying again?
Your silence makes me hold my breath
Oh, time has passed you by

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Soul meets body

As coisas mudariam agora. Mudariam bruscamente sendo mais franca. Nada, absolutamente nada ficara claro depois de muitas conversas. Foram decisões que até hoje são explicadas e cada vez mais machuca ... penso se ainda teriam chance. Laura é incosntante agora, um pouco impulsiva, libertou seus sentimentos e agora não consegue mais trancá-los ou controlá-los, já Augusto, bom foi o oposto de Laura nesse quesito, conseguiu controlar sabiamente, compreendeu as razões dela e mesmo, talvez, sofrendo pela situação, ainda conversa com ela, mas com uma diferença: como amigos. Ele cansou de esperar por algo que não seja mudado, ou pelo destino ou razão de alguém, mude.

Hoje eles descobriram o sentido da palavra alma e amor. O que o amor significava para cada um era igual, agora o que aconteceu entre eles foi mais profundo. Apaixonar-se sem se verem. Como foi possível ?

A "punição" foi dada pelo tempo, hoje cada um reescreve sua história. Cada um se deu a chance de prosseguir, de tentar ser feliz sem o outro, talvez encontrando alguém ou preenchendo esse vazio com outra coisa. Laura passou no vestibular e ficou na lista de espera de outro, mas como não queria perder tempo, matriculou-se em Arquitetura. Um orgulho principalmente para seu pai, que sempre sonhou um futuro de sucesso para a filha. Hoje, ela vai para o segundo ano da faculdade. Augusto, terminou o colégio, o curso técnico que fazia, ambos com resultados gratificantes e Laura ficara orgulhosa dele. Ele ainda prestou vestibular mas se passou ou não, Laura não sabe ainda. Mas hoje, ele se preocupa bastante com a banda da qual faz parte. Laura os classifica como Indie ( e são mesmo! ) e não mede esforços ao falar o quanto Augusto toca bem.

Hoje eles aprenderam a ser amigos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

What hurts the most



Quando você não quer magoar alguém e tenta, da forma mais cuidadosa póssivel, encontrar meios, percebe o quanto seu esforço foi em vão. Quando disser "tchau" a uma pessoa pelo qual tem plena consciência de que não voltará a vê-la tão cedo, entenderá o que Laura passou nesse dia.

Foi o que mais a machucou. Hoje, 10 meses depois ela sente o peso da palavra e a ausência do toque, da voz, da cor dos olhos e até do perfume dele. Muita coisa mudou ... humor, seu óculos, cabelo, música e principalmente, eles. Crescer seria a palavra mais apropriada as mudanças. Os dois, simultaneamente, sentiram o peso e o preço dessa palavra. Quando se vive um amor, mas um amor que começas em nenhuma intenção, que nasce de assuntos em comum, de sentimentos e de saudade sabe-se que de uma forma ou de outra, é intenso. Como pode ser intenso ? Eu vos digo por experiência de ser cúmplice de Laura, foi o intenso o que eles viveram, passaram por muitos obstáculos, pessoas e desentendimentos até chegarem aonde estão: longe e separados.

Um choque. Quem leu essa história pode ter pensado várias coisas, mas talvez a mais clichê e a mais esperada seria que tivesse um final razoavelmente feliz depois de tudo que aconteceu. Logo que se separaram, ficaram vulneráveis, sentiam mais saudade do que de costume. Laura e Augusto agora estavam tentando viver depois que se conheceram cara a cara. Ligações de madrugada, mensagens de texto a qualquer momento ... até que um dia o destino mudou. Laura estava saindo mais com os amigos do que costume, queria esquecer um pouco a saudade que a dominava. Vítor agora estava sempre por perto. É engraçado como eles se aproximaram tanto depois de dias. Conversavam sempre agora, iam pra Galeria do Rock, cinema com os amigos. Mas ela sentia que isso incomodava Augusto, mas o fato dela sair com os amigos não fora intencional. Do mesmo jeito que ele tinha oa amigos dele, ela tinha os dela. Dias foram passando e havia chegado a hora de uma conversa séria. Augusto e Laura resolveram se separar, estavam sofrendo demais sabendo que os sentimentos agora eram mais intensos e que se machucariam mais ainda. Laura não aceitou de primeiro momento, rebatendo os comentários quando podia, tentando mudar a decisão de Augusto mas sem sucesso ... Uma coisa foi clara: perder contato, estava fora de cogitação. Augusto não ia conseguir ficar sem saber como Laura estava e ela, bom, também não conseguia.

Dias passaram e algo novo acontecera. Vítor e Laura estavam cada vez mais próximos. Laura chamou os amigos pra irem em sua casa, ver o jogo de futebol e comer alguma coisa. Vítor fora. A tarde, estavam na garagem conversando com os amigos até que todos subiram para comer e ver tv enquanto os dois ficaram pois Vítor estava tocando guitarra e Laura adorava ver. Os dois estavam próximos e seus olhos e cruzaram ... já era tarde demais para recuar. Agora, Laura sentia que gostava de duas pessoas completamente diferentes.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Passive agressive

Não conseguui dormir de tanta vontade daquele momento se repetir. "Por favor" pensava, "só mais uma vez". Até que ligou pra ele, perguntou se ele havia chegado bem, se pegou muita chuva e para avisá-lo de que seu perfume estava na camisa dela e ela não tivera coragem de largá-la. Laura, porque ? Porque és tão tola e tão sonhadora ? "Não sei consciência ... é maior do que eu. Nunca senti algo igual, eu necessito disso, eu quero. As sensações, emoções ... tudo o que sinto quando estou perto ou pensando nele são surreais, não sei explicar". Eu sei. Laura sempre se apaixonara fácil, aqueles amores de férias, passageiros, mas dessa vez ela sentia, sentia que aquilo era maior, já não era paixãozinha como sua mãe dizia, ela estava experimentando como era amar. Amar alguém. Alguém que antes era completamente inalcansável para Laura mas hoje fazia parte da vida dela como a própria família.

Conseguiu vê-lo depois de um dia. Sol, praia e calor, tudo o que Laura não gostava. Mas preferiu assim depois de ter pensado em como seria se fosse na chuva, qualquer lugar e frio. O cheiro dele ainda permanecia na sua camisa, e mesmo ela estando longe dela, se lembrara minuciosamente como era.
A voz. Ele havia chegado. "Meu coração vai explodir Gisele" disse Laura que foi confrontada com um olhar insensato de sua prima. O caminho foi uma tortura, mal abrira a boca, aliás, não abrira, e ainda para ajudar nos batimentos cardíacos, ele sentara ao seu lado.
Andaram, conversaram um pouco com Gisele e seu irmão até que, para a sorte de Laura, seus primos foram jogar bola com o pai e os dois puderam ficar a sós.

Laura sabia exatamente que não aguentaria muito tempo sem falar o que estava prestes a falar, seu coração era confuso e sua cabeça, mais ainda. Haviam coisas que ela não sabia explicar nem para si mesma, imagine para ele.

Em meio a conversas, sorrisos tímidos e mãos tentando se encontrar, mais um abraço aconteceu e ela sussurrou "eu te amo". No momento, seus olhos se fecharam e permaneceram assim até ela perceber o que acabara de fazer... se confessara.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Time is running out



Manhã de quinta-feira. Acordou. Tomou um banho e um exagerado café da manhã. Ele estava na mesma cidade que ela e aproveitaram de se encontrar. Mal esperava a noite chegar. Sua prima, que há muito não via, estava lá. Se conheceram fazia pouco tempo mas já se tornaram amigas num piscar de olhos.
Laura contou a ela tudo o que sentia e queria fazer já que estava naquela cidade, sua prima a ajudou. A noite, saíram e marcaram de se encontrar na casa do seu tio logo que voltassem. Foram tomar sorvete, a noite estava quente, uma típica noite de verão seguida por aquele cheirinho de chuva e um vento leve. O tempo não passava até que chegaram na sorveteria. Depois, uma hora parecia segundos e seu coração não mais parava de palpitar, estava quase saind opela garganta, nem o sorvete conseguiu tomar de tanta ansiedade e medo. "Será que ele vai gostar de mim ?" "Estou feia ?" Não Laura, se acalme, não pense em coisas ruins, positive o pensamento, tome mais um sorvete ou uma água, respire fundo e feche os olhos. Fechou-os. Não conseguia focar um pensamento, sua mente estava cansada e demasiadamente cheia para se acalmar, acabou ficando mais nervosa que de costume. No relógio, 22h. "Gisele, vamos embora ? Tá ficando frio." No caminho, suas mãos tremiam, era hoje - pensava. HOJE.
Seu celular tocou e a assustou. Era uma mensagem dele dizendo "cheguei, estou te esperando". Coração, mente e mãos tremiam mais que britadeira. "Não, hoje não, estou muito nervosa, não vou conseguir" disse à Gisele. Mal viraram a rua, avistaram uma figura, um contorno humano alto ... ele. Ele avistou o carro pois levantou e foi abrir o portão. Num lapso de desespero e medo, Laura se abaixou e escondeu-se no carro aproveitando a luz da noite até recuperar seu fôlego. Nunca vira pessoa com semblante tão sereno e bonito como o dele. Aquilo era demais pra ela mas teve que sair do carro, viajara horas num ônibus para finalmente poder conhecê-lo e agora recuaria ? Não, agiria conforme seu coração mandava: descer do carro, fugir da garoa e cumprimentá-lo. Baixou a cabeça, mas disse algo a sua prima como "aaaah chuva!" e o viu sorrir. Aproximou-se aos poucos e agora levantou a cabeça, deixando seu rosto corado e quente e foi logo cumprimentá-lo. Abraço. Um breve-longo abraço quente e misto de sensações. Aquilo era demais. Apenas Queen a deixava assim e agora ele a deixara. Ficaram jogando enquanto passava o tempo e ela arrumava um jeito de olhar para ele discreta ou disfarçadamente. A noite foi passando, e já era quase 2h da manhã quando sua prima disse que ia dormir e que podiam ficar lá o tempo que quisessem. Conversaram um pouco, pois o tempo fora tomado por aquele abraço que haviam prometido. O tempo parou. Laura não tinha mais noção de nada a sua volta, apenas de como a sensação de estar envolta naquele abraço estava causando. Tudo que é bom dura pouco, e logo ele foi embora. Mas aquele dia vai ficar na lembrança de cada um que sentiu aquela energia.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

When did your heart go missing ?

Dias passaram e ficaram mais próximos. "Tá um sol do inferno, topa sair e tomar um sorvete Laura ?". Realmente o sol era bem complicado, era seu vilão. Messenger, youtube, fotos sem noção ou (sempre) com alguma piadinha interna ... era assim suas tardes agora.

Sentia falta de outra pessoa também. Fazia muita falta. O pouco tempo que tinham era a noite, mas ele gostava de jogar bola com os amigos, tocar, ver tv.
O contato voltou mais cedo que imaginava e logo tudo se ajeitou, e puderam ficar juntos. Os pais dele gostaram dela e vice-versa. Eles se viam uma vez a cada 15 dias e foi assim até ele se mudar pra São Paulo. Onde, anos depois, se casaram e construíram uma família, trabalhavam e cuidavam da casa. FIM

Ops, acho que esse é final de outra história. A história de Laura e Augusto fora complemtanete diferente. Vamos retomar de onde ainda é realidade.
O contato voltou mais cedo do que imaginava e quase tudo se ajeitou exceto pelo fato dela ainda gostar de alguém que não teria chances, mas se conformou porque ele disse "nunca vou me afastar de você, é minha melhor amiga". Amiga, isso é um bom sinal! Ele ainda gosta de mim, como amiga tudo bem, mas gosta! Concordo, ele gostava. Dias passaram, conversas demoradas, eles mal viam a hora do sol se por e anunciar a chegada da noite porque sabiam que um estaria lá esperando o outro. E naquele momemto era como saciar uma sede, saciar uma vontade arrebatadora. A chegada do sábado era aguardada desde segunda-feira, pois era sábado que eles ficavam até tarde na internet, duas, três, quatro horas da manhã. Mas domingo não era assim tão combinado. Acordavam tarde, mal se falavam, ela ia sair, ele também e só iam conversar a noite. Mas mesmo assim, era bom.

Um tempo passou, a vontade de se conhecer estava ficando doentia já e não sabiam quando isso ia acontecer mas combinavam como se fosse na semana seguinte. As vezes ligavam pro outro, ouvir a voz sempre é bom, nos faz sentir próximos e seguros da decisão. Mas nem sempre é conforme o plano. No natal, combinavam de ligar. Eram muitas mensagens de texto também, principalmente quando havia algum dia que sabiam que iam se falar a noite. As horas demoravam a passar, encontrava conforto num livro bom, numa música boa que a fizesse esquecer por um instatnte quem era.
Isso já era outro estágio de sua vida. Agora com 17 anos, Laura sentia uma vontade de crescer, de ser mais responsável, de ser grande. Idealizou isso e sem perceber, tornou-se assim. Era uma boa amiga, era amável, sorridente, divertida, gostava de conversar, sair, ajudar os amigos, cantar com eles. Influenciu sua melhor amiga a ouvir Strokes (sua banda preferida até hoje), e seu amigo a ouvir Muse (outra banda preferida) e sua outra amiga a ouvir The Veronicas (faz tempo que não escuta). Confesso-lhes, pra quem conheceu Laura sabe bem o que estou relatando, sua mudança fora extraodinariamente rápida, sentia-se bem assim, era assim que ia ser. Era assim que sempre quis ser, e foi assim que Augusto a conheceu. E assim que a saudade bateu com mais força e marcou o início de algo maior.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A certain romance



Havia coisas mais importantes agora para se preocupar e uma das piores (se desde já, não era a pior) era esquecer. É o que ela faz até hoje, dois anos depois de tudo, nada fora conforme o plano, foi de acordo com a realidade em que viviam.

Certo dia, experimentou o uso da expressão árcade "carpe diem", o qual muitos devem conhecer já, os que ainda não tiveram a oportunidade traduzo-lhes: APROVEITE O MOMENTO. Saiu com os amigos, há muito isso não acontecia em sua vida. Foram numa casa de shows em sua cidade, estava ela e mais uma amiga, esperando para comprar os ingressos. Conversa vai e conversa vem, uma mulher morena, dos cabelos negros como a noite e olhos doces se enturma com as amigas e diz "meu filho vai tocar hoje, estou ansiosa e nervosa por ele". Além de prestigiarem a banda que ia se apresentar por último, concordaram em ver a banda do filho dela.

Com o ingresso comprado, as portas se abriram para um corredor iluminado por luz negra e não muito longo mas já dava para se ouvir o som das guitarras, a voz grave do vocalista chamando pra cantar ... tudo aquilo a atraía pra aquele mundo, um mundo pelo qual admirava mas tinha medo de arriscar (como sempre). E lá estava ele, o filho dela. Tocava bem na visão dela, mas a banda tinha um grande envolvimento, bom era o efeito que causara nela. As músicas, a energia, os gritos, era quase um alucinógeno, uma droga perfeita que ela estava precisando. Esquecimento de tudo e todos. Distinguiu nos primeiros riffs as músicas mas não se contentou em apenas cantar quando tocaram "Rock and Roll all nite" de sua banda preferida, KISS (vale ressaltar que Gene Simmons é O CARA). O show acabou mas pediram bis!
As outras bandas foram chegando, suas legiões de recém-fãs encontradas na rua que ganhram ingresso de graça por apresentarem uma parte de seu modelito menor ou forçada a caber. Isso é deplorável.
Sentados na mesma mesa, partilhando o mesmo assunto: o show. Ela estava em estado de transe ainda, nem acreditara o que tivera feito, saiu de casa, foi se divertir, conheceu pessoas legais e cantou músicas legais. Sentado a duas ou três cadeiras à sua direita, estava sentado o seu futuro amigo. Vitor. Mesmo novo mas com um coração enormemente lindo. Uma pena que nesse dia não teriam conversado tanto quanto desejaram quando começaram a se falar. Horas depois, indo embora, ela resolve ligar pros pais e olhou de relace o relógio "20h20" - "tem alguém pensando em mim" ela disse, "quem ?". Não sabia. Chegou em casa, tomou um banho, conversou com seus pais, contou-lhes como fora o dia, foi pro quarto. Não ligou o computador. Dias antes isso teria sido visto como um insulto, mas hoje era um início de algo novo. Mudança, hoje ela agiria contrária ao plano. "BORN TO BE WIIIIIIILD" trilha sonora antes de dormir, sentia seu cérebro pulsar de tanto que pulava, cada célula se renovando de seu corpo. "Preciso disso de novo" pensou. Calma Laura! AS coisas nem sempre são assim. Meses depois, precisamente quatro após o show, reencontrou um rosto familiar. "Vitor!"
E assim, uma nova perspectiva. Era conforme o plano ?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Wouldn't it be good


O dia estava estranho hoje. De uma forma até medonha, parecia que ela sabia muito bem o que aconteceria pois até com medo de ficar na internet, estava. Estranho. O pior era que o dia estava tão lindo, suas primas brincando no quintal, a cachorrinha brincando, sua avó conversando com seu avô, ou seja, tirando a parte ruim de que seu fone de ouvido havia quebrado. Poxa, tinha baixado um álbum de sua banda favorita, Rooney (sim, existe) estava louca para escutá-lo. Só o que ela não sabia era que ficar com o fone quebrado ainda era uma boa notícia.
Sentou na cadeira, ligou o computador, olhou para o monitor ... esperou. Respirou e pensou "o que era essa agonia de computador agora ?" Nunca sentiu isso. Resolveu não insistir, sempre confiara nos seus instintos, mas mal sabia de que já havia falhado uma vez e não fazia muito tempo. Procurou algo para fazer, não ia ficar com suas primas no sol porque jamais conhecera alguém que fugia tanto do sol quanto si mesma, abriu a mochila e achou seu livro. Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Pottermaníaca de carteirinha era. Qualquer dúvida que os amigos tinham sobre o assunto sabiam para quem recorrer. Leu alguns capítulos, o cheiro de folha seca e nova renovou sua vontade de ficar na internet, queria descobrir o que era esse medo, queria tentar enfrentá-lo se possível.
Repetiu o processo. Logou no messenger. Ele não estava, estava outra pessoa que logo que a viu online, a chamou. Conversaram e em poucos minutos lhe seria revelado algo que mudaria muita coisa. "Quem é essa pessoa da foto ?" perguntou. "É meu melhor amigo!" respondeu. "E seu namorado, ele melhorou com você ? Estão bem ?" Laura deu continuidade ao assunto. "Ah, ele está muito chato, acredita que ontem ele se machucou e tá todo sensível, um saco" respondeu.
MACHUCOU ? Logo ele veio á sua cabeça. Ele tinha se machucado no dia anterior jogando bola com os amigos. "Não pode ser, ele nunca me disse que namorava" protestou.
Infelizmente, a partir do momento que temos o perfil de uma pessoa, no caso, orkut, não é difícil conhecer muito da vida dela sem precisar trocar uma palavra, pois então usou da ferramenta. E lá viu, eles juntos, era verdade. A verdade estava na sua cara e não viu. Lágrimas quentes de raiva, medo e decepção brotaram de seus olhos castanhos. Agora nem Deep Purple ou Motörhead ajudavam. Ela estava ferida. Ferida no coração. Tinha se entregado sem avisar para uma pessoa compromissada e agora como esquecer ? "Vou excluí-lo de tudo!" disse com raiva, "quero minha vida de volta" protestou.
Seu pedido seria realizado, mas depois de quase dois anos de espera.
Calou-se. Fechou-se em seu mundo mais uma vez, até chegar em casa e ter uma conversa longa com ele. Esclarecer era sua meta aquela noite. Mas não foi apenas esclarecimento que tiveram aquela noite, foi mais, muito mais. Foram quase confissões. O que aconteceria em seguida, seria tudo conforme o plano.

Breathe underwater


Chegou em casa. A mesma rotina, mas hoje era especial. Como sua prima havia notado havia um sorriso desabrochando discretamente no seu rosto corado de vergonha e anciosidade. Estava à espera da noite. Marcaram de se encontrar mais precisamente as 19h30. Como estava cedo, aproveitou para arrumar suas coisas da escola e ajudar a mãe no jantar. Pensou "meu pai chega as 19h30 todo dia, para evitar olhar o relógio e não ficar mais aflita, espero ele chegar, assim depois eu subo". O pai demorou a chegar, consequentemente ela se atrasou. Quando logou já era mais de 20h30 e "poxa, ele já saiu e nem me esperou". Ficou mais um pouco, as vezes a internet havia caído e não voltava, ou ele esqueceu. Esqueceu dela. Era um medo, mas uma hipótese, afinal, o que ele dise na noite anterior poderia ser como educação apenas, nada pessoal, mas ela não queria pensar nisso, queria pensar que ele havia se atrasado também. Duas horas se passaram e ela estava lá, os pais já chamando pra ir dormir e ela se recusava a sair sem antes dar uma palavra com aquele que havia mudado seu dia. 22h59 ... e ele a chama. TUM - TUM - TUM - TUM acelerando cada vez mais. "Desculpa Laura, não pude te avisar mas está chovendo muito forte aqui e não posso ficar mais tempo que esses 10 minutos" ele disse, "pensei que havia se esquecido de mim, eu te esperei desde as 20h30", rebateu ela, "me desculpe, mas tá chovendo muito forte e a energia tinha caído" tentou. "Tudo bem", foi apenas isso que ela disse e se deu conta de que um dos seus maiores inimigos a partir daquele momento seria a chuva e posteriormente, a distância

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Light of the morning

Se tudo tivesse acontecido conforme o plano, o que hoje é realidade, seria apenas o maior dos medos. Porque sempre há obstáculos para vencer em qualquer coisa que idealizamos. Antigamente eu era mais sonhadora, imaginava um mundo "meu", "dele", um mundo pra chamarmos de "nosso", se tudo tivesse acontecido conforme o plano.
Conforme o plano.
Plano de quem ? Deles. Daqueles que nos dão razão pra viver, que são mais do que pedaços de matéria, mais do que moléculas de carbono, mais do que qualquer explicação científica. Seria diferente. Hoje, aquela vida que antes imaginávamos, talvez, seria nossa realidade.
Certo dia, chegou em casa, estava sozinha. Os pais trabalhando, mas constumava ficar na casa dos avós até sua mãe ir buscar e perguntar-lhe como fora o dia e terem aquela conversa saudável de mãe pra filha. Como toda adolescente que faça juz à idade, adorava ficar na internet. Só não sabia o que lhe esperava aquele dia. O começo.
O relógio batia 15h ou pouco antes. Fez a mesma rotina que lhe cabia, ligou o computador e logou no messenger e no site de relacionamento. Lembrava-lhe da noite anterior quando, com a capacidade incrível de se encontrar pessoas e fazer novas amizades que o site proporcionava, havia visitado algumas pessoas, mas nada demais. Mas hoje, havia um pedido de aceitação de um garoto que se não lhe falhava a memória, havia sido visitado na noite anterior. E pra sua surpresa, contrariando sua política de recusar quem não conhecia, mas como quem vê cara não vê coração, sentiu-se segura de contrariar àquela ideologia. E como todo início de amizade começa com "oi, tudo bem ? tem msn ? beijo". Típico, mas quem nunca passou por isso ? O pedido fora aceito. Fora enviado um lembrete de aceitação "oi, tudo e você ? Está aceito, beijos". Naquela noite, os msn's foram trocados e adicionados. Ela o procurou em sua lista, como não sabia como estaria seu nickname, procurou com certo desespero até achar. "Oi" - ele disse. "Oi, tudo bem ?" - ela respondeu. E assim foi. Mas o que é bom, sempre dura tempo o suficiente para se tornar deliciosamente mortal. Menos de uma hora conversaram. E foi apenas com essa singela conversa que perceberam o quanto eram iguais, infelizmente. Manhã de quinta-feira, levanta cedo para ir à escola, aquela mesma rotina, mas hoje ela estava diferente. Sentia-se particularmente diferente. Um corte no cabelo ? Tênis novo ? Celular de última geração comprado fora do país ? Não, felizmente não. Ela ouviu algo que jamais ouvira. Ouviu um "você é muito bonita Laura". Sentia-se bonita agora porque alguém lhe olhara não como uma menina de 16 anos, cursando o 2º ano do ensino médio, mas como uma menina de verdade, alguém que podia conversar, podia começar uma amizade. Mas nem tudo é conforme o plano ...

domingo, 31 de outubro de 2010

The youth gone wild !

Sinceramente, eu esqueci do blog, que tragédia. Haha, como se muitos lessem, bom, não me importo, não o divulgo também. Fiquei mais de 6 longos e escuros meses sem postar um ponto sequer. Mas hoje, Dia das Bruxas teria que ser diferente. Não pela data (bom, confesso, teve lá seu peso significativo) mas eu senti falta, sério, quando fazemos um blog imaginamos "poxa, vou atualizá-lo todo dia, com novidades, músicas e bons argumentos" mas não é assim, ah, existem exceções e eu claramente não sou uma delas, sou humana, uma quase adulta a minha visão e ainda a "filhinha do papai" e a "pentelha da mamãe".

Alguém já escutou Enya ? Eu nunca ... até recentemente. Estilo new age meio celta, não chega a ser totalmente folk mas é extremamente contagiante. The river sings tornou-se minha fonte de inspiração pra diversas atividades que realizo, uma delas, é claro, é escrever ... e pintar também. Sempre gostei de pintar, adorava lambuzar as mãozinhas na tinta e fazer o que minha imaginação quisesse no pedaço de papel, as vezes a parede da cozinha servia de um enorme cavalete e depois a da sala, do quarto até meus pais ficarem abismados de verem o abstracionismo decorando parte da casa e receberem olhares feios alheios.

Agora perdi a linha de pensamento :/ Relatei da minha falta de preocupação em manter o blog "vivo" seguido de um breve e sutil comentário sobre Enya e da minha catastrófica decoração abstrata nas paredes de casa mas sinto que não era isso que eu ia comentar.

Esses dias eu estava lendo um blog, e nele havia muitos posts relacionados à juventude, a essa nova forma de viver "feliz" graças ao grave suicídio musical brasileiro auto-denominado "happy rock" (sim, quem digita é uma pessoa de esquerda, contra mudanças). Se quem ler é adepto a essa nova forma de vida (porque convenhamos, isso se tornou profundo demais, atingiu crianças sem qualquer perspectiva de personalidade, num momento crucial de ideologia e o "gosto e não gosto" presente no cotidiano que hoje ... vou parar por aqui, mas espero que tenha dado uma ideia), não vou esconder minha visão sobre isso, que é a seguinte: olham para vocês no espelho. É assim que querem se ver daqui há 10, 15, 20 anos ? Com piercings no canto da boca, no septo, na língua, com cabelos coloridos desbotados trabalhando numa mesa de escritório e manchando sua imagem ? Hoje, pra ser um profissional bem-sucedido é necessário saber vender sua imagem, é ela que vai lhe proporcionar o tão sonhado sucesso que espera.

*Termino o post ao som de uma banda que gosto muito, SKID ROW
WE ARE THE YOUTH GONE WILD ♪

quinta-feira, 29 de abril de 2010

The Pretty Reckless



    Taste me, drink my soul, show me all the thing that I should've known, when there's a new moon on the rise.
    I had everything, opportunities for eternity and I could belong to the night ♫
      YOU MAKE ME WANNA DIE !

segunda-feira, 26 de abril de 2010

How you do it ?

Sinceramente eu não sei. Não sei nem o que estou escrevendo hoje. A verdade é que nada me impressiona mais do que um dia que passa. Como pode o tempo saber cicatrizar feridas internas e externas com uma velocidade suprema ? Gostaria de saber.
Estava eu, em casa obviamente, escutando música e mais uma vez pensando, pensando em nada e em tudo, quando ele me apareceu. Parado, solene, lindo como mármore recém lapidada, frio e atraente. Não pensei duas vezes em convidá-lo para entrar. Queria descobrir como era aquela sensação que ele me proporcionava. Quem já passou por isso sabe a fundo do que estou falando. Ah, era perfeito, tudo o que minhas necessidades como humana precisavam. Ele sabia do que eu queria e me alimentava com doses cada vez maiores e intensas. O frio de seu hálito perto de mim me dava arrepios. É indescritível, é diferente para cada pessoa. Horas depois, uma onda depressiva invade a atmosfera e o amedronta. O que mais ele teme é a depressão, o vazio, o nada porque de nada mais valeriam sua presença.
Foi aí que me reencontrei. Acordei e abracei minha alma que jazia só ao meu lado. Obrigada, ela voltou à mim e me ajudou a vencê-lo. Fácil pensar que ele se sentiria bem em ir embora logo agora que teria outra companhia da qual o agradava mais do que a mim: minha alma. Não tem como ter um diálogo civilizado com ele, de nada muda sua opinião, a saída encontrada foi um acordo: ele viria a noite mas somente se eu não conseguisse me controlar. Acordo feito é acordo cumprido. Eu cumpri, mas quem disse que ele cumpriu ? Todas as noites ele me visitava e me tirava do sério, eu ficava nervosa por não conseguir mais agir foi então que lembrei de algo que me disseram um dia "ignorar é a melhor coisa".
Passei a ignorá-lo. Sábio conselho, mas se conselho fosse bom ninguém dava, vendia. Mas como eu não uso este blog para fins lucrativos e SIM uma forma de expressão, aconselho: Ignore o medo. Ignore suas visitas diárias e seus palpites.

/xoxo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Everytime I look at you ♪

[...] But, every time I look at you
No matter what I'm goin' thru
It's easy to see
And every time I hold you
The things I never told you
Seem to come easily
'Cause you're everything to me

[...] It's gonna take a little time to show you
Just what you mean to me, oh yeah
It seems the more I get to know you
The more I need to make you see, you're everything I need, yeah
/Kiss

Sem mais posts por hora. Hoje eu simplesmente dediquei este simples trecho à pessoa que me mostrou essa música.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Slow - motion suicide



                                 ... Julien, you're a slow motion suicide
                                                     Placebo

Suicídio. Vida. Continuar ou fim da linha ? É exatamente isso que eu gostaria de saber quando Brian Molko escreveu essa música. Difícil interpretar, eu achei. Todas as vezes que escuto decoro um trecho e esqueço outro, irritante FATO.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Agoraphobia


Hoje eu realmente não tenho a mínima ideia do que postar. Gostaria de dizer que aceito sugestões e quem se interessar por favor me mande por meio dos comentários.

" Às vezes, eu sinto o medo da incerteza me incomodar
E eu não posso fazer nada além de me perguntar por quanto tempo
Eu vou deixar esse medo assumir o volante e me conduzir
"    Incubus

Um bom trecho. Admito, Brandon Boyd é um poeta pra mim. Como ele consegue escrever coisas tão lindas e reflexivas ? Em qualquer música que ouço não consigo fixar meus pensamentos somente na letra, a voz dele me prende. Comecei meu vício depois de ouvir Black heart inertia e não parei mais, depois foram I miss you, Diamonds and coal, Anna Molly e minhas preferidas I wish you were here, Drive e Agoraphobia (sim, usei como título).
Logo que minha adoração teve início, não tardei a pesquisar sobre a banda. Achei algo interessante: Incubus é uma palavra em latim que designa um demônio da lenda medieval ocidental (na verdade, o nome é íncubo). Desfragmentando a lenda, o íncubo é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres adormecidas a fim de ter relações sexuais, ele drena a energia da mulher para se alimentar e em raros casos a deixa viva mas em condições seriamente frágeis, mas em geral, ele as mata. Tem a versão feminina também, conhecida como súcubo. Enfim, acho que é melhor não falar sobre esse assunto haha. Até hoje conheci poucas pessoas que conhecessem e gostassem do trabalho do Incubus. Mesmo sendo fã, nunca fui em nenhum show (ainda!) mas aguardo anciosa (:
Acho que já foi o suficiente né ? HAHA

quinta-feira, 18 de março de 2010

The only exception ♪

"You are the only exception"
Para quem reconheceu, este é o novo single de uma das minhas bandas favoritas, Paramore; fala sobre uma garota que vendo o sofrimento dos pais persiste em não acreditar no amor caso ele não exista. Em alguns trechos, vi que ela deve ter se apaixonado mas esteja com medo de acreditar. Diz que era feliz com a solidão, que tudo que já havia feito de nada tinha valido a pena o risco, mas chegou em um momento pelo qual todos nós passamos ou iremos passar: exceção. Me pergunto se o que a fez abrir uma exceção era algo de que valia a pena ? Seria uma resposta simples: o coração não faz escolhas. Amor, o que é o amor ? Será que Shakespeare saberia responder com exata definição ? Acho que não. Não que duvide de sua capacidade mas sentimentos não se explicam, eles vem e vão. Há quem diga que é possível manter-se no controle mas eu discordo. Controle do quê ? De emoções, ações e reações ? Convenhamos, quem nunca amou na vida ? Não precisa ser necessariamente alguém, algo talvez (uma carta, um brinquedo), algo que te fizesse lembrar de alguém ou algum fato marcante. Apenas o amor. Confesso que estou reduntante, um post cheio de rodeios sobre o assunto mais 'polêmico' de comentar. Não irei finalizá-lo, deixarei aberto à comentários.

sábado, 13 de março de 2010

Seria tédio ?

Sábado. Agora são 16h50 e eu parei pra pensar no que fiz hoje ... nada. Bom, fiz. Fiz a faxina da casa enquanto minha mãe esteve ausente. Antes eu não ligava pro 'sábado', não me importava em ficar em casa, sozinha, conversando com os amigos no msn e pesquisando coisas ímpares na internet. Mas agora, ficar em casa no fim de semana se tornou algo chato. Ligar pra alguém e combinar alguma coisa é empolgante. Sair. Sair e não ter hora pra voltar. Sair, não ter hora pra voltar e se divertir com quem gostamos. Apenas, sair. Independente da forma, onde e quando o que realmente importa é a companhia, de fato. É igual música. Música boa nos encanta. Pessoas interessantes nos prendem. Prender a atenção parece tarefa fácil mas é tão enganoso quanto a previsão do tempo em São Paulo. Acho que o TÉDIO nos atinge porque damos um significativo espaço à ele. Parar no tempo ? Não. Se deixar 'levar' ? Não. Esquecer a vida em volta e viver isoladamente ? Talvez. Esquecer para quê e porque viemos ? Sim. Para mim, isso é o tédio. Não acredito em algo menos abstrato que essa ideologia (não que seja religiosa por completo) mas esquecer quem somos é o mesmo que parar de viver, acomodar-se em coisas fúteis e sem sentido... Saia mais. Respire mais. Grite, ande, corra, fale, ame, brinque, brigue por algo que valha a pena, defenda-se e defenda-os, lute, concretize, SEJA e FAÇA ! Mesmo que o mundo esteja desabando, olhe-o com expressiva atenção e mude o resultado. Apenas nós, supostos donos de nossas vidas realizamos nossas escolhas. Eu escolhi ser EU mesma, com todos meus defeitos assumidos e qualidades vistas porque só assim é que nos aceitamos, é vendo O QUE somos (:

sexta-feira, 12 de março de 2010

Primeira pessoa do singular

Como primeiro post nada mais educado como me apresentar, certo ? Pois bem, ficarão me conhecendo como Coraline. Sim, para quem a conhece é uma personagem do filme Coraline de Neil Gaiman. Uma animação bem interessante eu diria, mas escolhi este pseudônimo não por adorá-la mas sim por achar o nome bonito. Bom, tenho 18 anos e sou uma paulistana nata, gosto do urbano, o social, o peculiar, o comum e incomum, o bonito e feio, o old school e o punk, o vintage e moderno, de coisas antigas, fotos preto e branco, roupas escuras, tênis ou sapatos, filmes mudos, musicais, preto e branco, ficção, um romance literário, tragédias, teatros, clássicos e trash. Nada de muito estranho, eu diria. Ok. Para muitos é estranho, para mim, de fato, não. Algo indispensável pra mim ? Eu ficaria em dúvida, meus vícios eu adquiro muito rápido. Mas se fosse enumerá-los, música ficaria em primeiro, seguido de livros, família, amigos, internet, conversar e escrever.
Não sou diferente de você. Você pode ter lido esse about e pensado 'nada a ver', mas no interior somos iguais, não tem como fugir disso. Espero conseguir entreter quem ler este simplório blog. Sempre tive vontade de ter um, escrever sobre minhas experiências, vontades e sonhos. Caso se sinta entediado fique à vontade de apertar alt + F4 e voltar a sua atividade anterior ou dar atenção àquela pessoa que está há alguns minutos chamando no msn ou atualizar o orkut/facebook. Enfim, grata pela atenção.