terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Miss nothing



Laura, hoje, estava mais distante do que nos dias anteriores. Não queria ninguém. Queria o silêncio. O sussurrar já era muito para seus ouvidos. Ficou extremamente irritada com o toque do telefone e depois pelos berros de sua mão ao atendê-lo. "Será que ninguém respeita um pedido dos outros ou todos aqui em casa são insensíveis ?" pensou.

Eu liguei pra ela no começo da tarde, antes da chuva de verão. Ela não atendeu na primeira tentativa, nem na segunda, terceira, quarta ... sétima consegui ouvir o "alô". Conseguimos conversar por cerca de 3 minutos e sua voz estava falha, rouca, como quem havia parado de exercer a voz.

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Nessas horas, eu mais do que ninguém sabia exatamente o que ela queria ... um pouco de altividade, histeria e aventura.

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