quinta-feira, 10 de março de 2011

You probably couldn't see for the lights, but you're staring straight at me

Há uns dias ausente, mas isso não significa que "coisas melhores aconteceram que resolvi abandonar tudo", definitivamente não. Algo chamado responsabilidade e maturidade está em processo de transformação na minha matéria. Como se já não bastasse o tempo passar tão rápido, não pude falar pessoalmente com Laura esses dias. Como na última vez, tive notícias dela pela minha mãe que encontrou a mãe dela e assim vai ... Me disse que estava bem, conciliando trabalho e faculdade. Mas uma coisa me intrigou, uma coisa que minha mãe comentou e nem percebeu e que eu conheço muito bem e, infelizmente, não vou comentar agora, não é o momento.

Laura imagina que nós, seus amigos, não sabemos de absolutamente nada mas Fernando e eu, em especial, possuímos uma capacidade imensa de adivinhar o que se passa naquela cabecinha pensativa. Vítor. Augusto. Seus pais. O que seus amigos pensavam dela agora, por ter se afastado deles pela falta de tempo. O que seu coração diria à ela pelo mal que fez à ele. Sua consciência pesaria caso tomasse alguma decisão precipitada ? Ou ficaria tranquila por ter colocado um ponto final nos problemas e dado a chance de iniciar um momento novo em sua vida. Queria respostas e queria logo. Queria mais atitude partindo dela, queria reações implícitas de suas ações. Queria enxergar além, adivinhar o que viria mas era incapaz disso e aceitava viver nas surpresas porque no final, assim preferia.

E, pelo que a conheço, assim seria.

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