Há uns dias ausente, mas isso não significa que "coisas melhores aconteceram que resolvi abandonar tudo", definitivamente não. Algo chamado responsabilidade e maturidade está em processo de transformação na minha matéria. Como se já não bastasse o tempo passar tão rápido, não pude falar pessoalmente com Laura esses dias. Como na última vez, tive notícias dela pela minha mãe que encontrou a mãe dela e assim vai ... Me disse que estava bem, conciliando trabalho e faculdade. Mas uma coisa me intrigou, uma coisa que minha mãe comentou e nem percebeu e que eu conheço muito bem e, infelizmente, não vou comentar agora, não é o momento.
Laura imagina que nós, seus amigos, não sabemos de absolutamente nada mas Fernando e eu, em especial, possuímos uma capacidade imensa de adivinhar o que se passa naquela cabecinha pensativa. Vítor. Augusto. Seus pais. O que seus amigos pensavam dela agora, por ter se afastado deles pela falta de tempo. O que seu coração diria à ela pelo mal que fez à ele. Sua consciência pesaria caso tomasse alguma decisão precipitada ? Ou ficaria tranquila por ter colocado um ponto final nos problemas e dado a chance de iniciar um momento novo em sua vida. Queria respostas e queria logo. Queria mais atitude partindo dela, queria reações implícitas de suas ações. Queria enxergar além, adivinhar o que viria mas era incapaz disso e aceitava viver nas surpresas porque no final, assim preferia.
E, pelo que a conheço, assim seria.
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