sexta-feira, 10 de junho de 2011

Yesterday, all my troubles seemed so far away

Se anteontem era inverno, ontem fora o indício de que o verão está bem próximo em minha vida. Eu, como boa apreciadora do inverno e seu deleite gélido e mórbido, não podia deixar de notar que meu coração voltara a sentir o calor novamente. Não gosto do verão. Da luz ofuscante do sol ao meio-dia no solstício, e toda a vivacidade de um bom dia ensolarado em meio à um passeio de bicicleta na orla da praia. Isso realmente não é para mim. Mas estou sentindo isso de novo, e mais uma vez não existem palavras que expliquem, na íntegra, como estou. Mas adianto, não é a mesma ansiedade que eu tive quando esperei o novo álbum do Strokes, ou o desespero da nova capa do "Suck it and See", do Arctic Monkeys ... é diferente, sabemos que é diferente, mas é a mesma coisa.
Fique. Bastou apenas essa mensagem sináptica. Obedeci. Meus músculos concordavam, aguantariam o frio da noite à espera daquela felicidade instantânea que ele tanto me proporcionava. Tão instantânea que ela é capaz de durar por dias ... e eu, encontro-me em contradição ao afirmar tal adjetivo. Tu tens consciência (e ciência) do que significas pra mim ? Tu afirmaste sentir a mesma coisa que eu na noite de ontem. Admirar-te-ia se eu confessasse o quanto meu peito ficou apertado ontem e a vontade de chorar foi grande mas eu não tinha motivos tristes pra isso, mas motivos sentimentais ?

Continue, estamos bem assim. Não vamos agir como dois adolescentes inconsequentes (mesmo que a minha vontade e meu ímpeto seja isto) mas sejamos coerentes. Só assim, seremos únicos. Porque ultimamente, eu tenho respondido à uma pergunta ... eu tenho dito sim ao amor.



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