quinta-feira, 2 de junho de 2011

Break on through

Logo numa tarde de quinta-feira, com o sol cegando seus olhos e aquecendo sua pele ela está sentada em sua cama à companhia de um computador, chocolates e Ah-Ha. Pensa sobre tudo. TUDO. É difíci assumir que existe um fim e ainda pior, que seja o seu fim. Eles assistiram ao próprio final.

Hoje ela não sbae mais o que falar sobre. As lembranças existem, claro, mas e as vivências ? Os dizeres ensaiados através de sonhos e aqueles ditos em frente ao espelho ? Algumas palavras foram ditas quando se viram, outras, ficaram presas ao roteiro escrito pelo criador do plano e seu diretor.

A palavra "acabou" ou "é o nosso final" não foi dita, mas sabiam exatamente que chegara o momento e ela aquele. Já não mantinham contato, já não se falavam, pouco (quase nunca) se viam... o jeito encontrado foi, literalmente, parar com tudo. Evitar se verem, se falarem, ligarem ou qualquer outro tipo de meio de comunicação. Não tinha como prosseguir algo que já havia sido esquecido, então o correto era manter a ideia e fazer o que seria melhor. Mas nessas horas nem sempre o melhor é o certo, ou vice-versa. Nunca sabem o que fazer depois que tomam uma decisão e é sempre "aquela decisão" que, digamos, estraga o relacionamento ou o pouco que dele sobrou.
O que aconteceu antes fora quebrado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário